Os Capitão Fausto subiram ao palco da blackbox do gnration e trouxeram consigo o rock’n’roll para animar Braga. “Amanhã Tou Melhor” foi o tema que o vocalista Tomás Wallenstein escolheu para dedicar à sua banda.
Os portugueses Capitão Fausto ocuparam as quatro paredes negras da blackbox do gnration para apresentar o seu mais recente disco, Capitão Fausto têm os dias contados. Depois de Pesar o Sol, os lisboetas lançaram, este ano, oito faixas que se aproximam mais fielmente ao seu estilo. E Braga aprovou. Com casa cheia, os Capitão Fausto soltaram “Morro na Praia”.
Depois de apresentar o primeiro single do último álbum, o quinteto voltou ao disco de 2014 com “Célebre Batalha de Formariz” e “Litoral”. A plateia não se conteve e, entre saltos e gritos, escutou o pronúncio da bateria que introduziu “Dias contados”. De “eu vou morreu / eu vou morreu”, Tomás Wallenstein passou a anunciar: “a casa ardeu / ninguém parou de dançar”. Um resumo da noite, que ainda nem ia a meio, com “Santa Ana”, do disco Gazela, onde a guitarra elétrica fez a festa.
E porque “Tem de ser” já que “não há altura melhor para me perder”, Capitão Fausto soltou as teclas para a sexta faixa do novo disco. A festa já estava no auge. Falava apenas voltar a Gazela para recuperar “Supernova” e “Zécid” e abrir caminho para “Corazón”, um dos temas mais esperados da noite. O quinteto continuou com “Ideias” de “Semana em Semana” a “Mil e Quinze”.
E “porque uma malha não basta”, o rock passou para “Amanhã Tou Melhor”. Depois de “Nunca Faço Nem Metade”, os lisboetas partiram para um pequena pausa, que resultou num mini-concerto do teclista Francisco Ferreira, a solo .
A viajem dos 60’s até 2016, entre as preocupações do adolescente que passa a adulto revoltado com o fisco à porta, voou para “Alvalade chama por mim” e acabou com “Maneiras Más” para dizer a “Verdade”.