A marca que os Footsbarn deixam nos locais onde passam vai para além daquilo que exibem nos seus espetáculos. Trazem consigo uma ideia romântica de liberdade e fraternidade que confunde os sedentários.
A sua maneira de fazer teatro reflete esse cosmopolitismo que não esquece as raízes culturais, ao colocarem cada ator a representar na sua língua. Um exemplo inspirador das virtudes do multiculturalismo.
Nesta peça convém que o público procure esquecer a história, “A Tempestade” de Shakespeare). Mas se a ler antes, ou à sinopse, pelo menos, mais facilmente seguirá e relacionará a teia de pormenores de que é feita, onde a linguagem universal da música, das expressões faciais, das luzes e sombras e dos adereços primitivos e exuberantes contam outras coisas que as palavras não dizem.