Contos de surrealismo bárbaro na ASA, só hoje e amanhã

Depois do cinema – com o Facínora – Ser Schlingel, agora é a vez do teatro explorar o submundo vimaranense dos mitos urbanos e rurais que povoam o imaginário de muitos e que tem passado de boca em boca ao longo das gerações. Como se sabe, a tradição oral é um território propício para a alimentação e manipulação de narrativas.

Escrito por Chris Thorpe a partir de contos recolhidos por Francisco Martins Sarmento e produzido pela Mala Voadora, a sinopse promete, mas depois conto-vos tudo…

“Esta peça é uma aproximação ao melodrama, onde o público é levado a ser solidário com alguém que é, injustamente, votado ao sofrimento. O desenlace é adiado até ao final do terceiro ato para que, assim, aumente a revolta do público e o seu desejo de que o desfecho justo e consolador chegue.

Dead end, com texto original de Chris Thorpe, partiu de uma recolha de histórias da zona de Guimarães. Aproxima-se de temas como o destino, um certo negrume, o surrealismo bárbaro de alguns contos populares. Na verdade, é sobre a necessidade do mal.

O espetáculo é um exercício de narração, que parte de narrativas vimaranenses, que são, espontaneamente, contadas de boca em boca (histórias comuns, sem autor e, por isso, transformáveis ao longo do tempo).”

 

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