STOP! Se Tens Ouvidos Pára! Estes são os álbuns que não temos coragem de apagar do leitor de MP3 ou do computador, podendo muito bem ser chamados de “os melhores discos da primeira metade de 2016”. Se te escapou algum destes discos ainda vais a tempo de pedir perdão.
David Bowie – Blackstar
Já sabíamos que a Blackstar era a morte, mas quando fomos surpreendidos com a morte de David Bowie, ainda mais ficamos atraídos por esta estrela sideral.
Savages – Adore Life
Um baixo maior que a tua mãe, uma bateria a disparar que nem uma metralhadora AK47, uma guitarra mais afiada que a faca do talho Zé dos Pitos, e uma vocalista que parecer ser filha de Ian Curtis? Sim, gostamos.
Tindersticks – The Waiting Room
Já lá vão dez álbuns sem nos cansarmos de Tindersticks. Quantas bandas se conseguem gabar do mesmo?
DIIV – Is the Is Are
Os DIIV cresceram a ouvir Nirvana (daí vem o nome) e nós também. Como não haveríamos de adorar as baladas encantadoras das guitarras de Is the Is Are?
Matt Elliott – The Calm Before
Já tínhamos falado aqui no Ócio sobre a beleza que The Calm Before tem. Não nos vamos repetir.
peixe: avião – Peso Morto
Peso Morto é feito de luzes e sombras, e nas luzes destacam-se as cores dos arco-íris, ao estilo de In Rainbows dos Radiohead, pois claro.
Sinistro – Semente
A nível nacional, também se deve destacar a Semente, se ainda existe alguma justiça no mundo.
uKanDanZ – Awo
Não sabemos bem explicar a música dos uKanDanZ, mas também nem é preciso, basta dançar, ou quem não sabe dançar, abanar a cabeça.
Iggy Pop – Post Pop Depression
O avozinho Iggy juntou-se à malta mais nova como Josh Homme e deitou cá para fora toda a sua insatisfação com a sociedade moderna. Nós aproveitamos a boleia.
Marjorie Fair – I Am My Own Rainbow
Nem o YouTube conhece o novo álbum de Marjorie Fair. Será o melhor tesourinho escondido do ano até agora? Se sim, é melhor não contar a ninguém, caso contrário perde o seu valor.
Steve Gunn – Eyes on the Line
Do coração da América para o coração de todo o mundo. Olhos na estrada, aqui vamos nós.
Brian Eno – The Ship
Palavras para quê? Brian Eno liberta-nos das palavras e até do corpo em si. E ainda oferece uma versão dos Velvet Underground.
PJ Harvey – The Hope Six Demolition Project
O mundo já estava a precisar de novos temas de Polly Jean Harvey. E não são uns temas quaisquer…
Cate le Bon – Crab Day
Outra mulher que cativou os nossos ouvidos foi a galesa Cate le Bon. Como disse Fernando Pessoa para promover a Coca-Cola, primeiro estranha-se, depois entranha-se.
Whitney – Whitney
No Woman é um dos temas do ano e Whitney é também um dos discos do ano. Ponto.
Anohni – Hopelessness
A “coisa” antes chamada de Antony transformou-se em Anohni, mas seja larva ou borboleta, ela não perde uma pitada de qualidade.
Car Seat Headrest – Teens of Denial
Teens of Style já era um grande disco. Teens of Denial não lhe podia ficar atrás.
Radiohead – A Moon Shaped Pool
Basta sair um novo disco de Radiohead para se encontrar um dos acontecimentos do ano. Que se lixe o Brexit quando se tem um disco novo dos Radiohead.
Swans – The Glowing Man
Alguma vez levaste um soco no estômago do teu melhor amigo? Então ouve The Glowing Man e ficas saber o que é…
Explosions in the Sky – The Wilderness
A lógica de um sonho é existires tal como és, sem consciência, sem culpa, sem medo, cor, peso ou medida. A música de the Wilderness deixa-te assim, a flutuar em nada, até desapareceres.