PAUS e Neil Hannon abriram a rentrée musical de Guimarães, no festival MANTA.

O MANTA regressou a Guimarães em versão mais intimista, gratuita e – pela primeira vez – no mês de Setembro, num formato pensado para ficar. Rui Torrinha, programador de A OFICINA, explica ”Esta nova configuração é intimista e de proximidade com o artista. Queremos que as pessoas se sentem nas mantas ou dancem, mas que também se apropriem do espaço.”

O festival, que pretende dar continuidade à programação do CCVF (café-concerto e auditório), para além de procurar a harmonia com a natureza e com a arquitetura do espaço, aposta em “artistas com carisma e consolidados numa fusão com talentos emergentes. Queremos trazer gente que sobreviva às modas. É interessante pensar em trabalhos que resistiram ao tempo sem grandes fogos de artifício, como é o caso do Neil Hannon dos Divine Comedy” continua o programador.

A escolha da banda nacional PAUS, prendeu-se com o apoio à criação nacional de grande nível. “Os PAUS são uma banda energética com influência de todo o mundo. O café-concerto já aposta muito em talentos nacionais. 60% das bandas que por aqui passam são nacionais. É importante reconhecer o trabalho que se faz cá dentro. Aliás, nesse sentido Guimarães quer transformar-se numa cidade de criação, em detrimento de ser apenas um espaço de acolhimento cultural” conclui Torrinha.

Fotos de Silvestre Zamith